Celebrando 25 anos de história, o Teatro Renaissance já foi palco de inúmeras produções marcantes, e uma delas é a peça “Estórias Roubadas”, estrelada por Beatriz Segall. Dirigida por Marcos Caruso, a produção conquistou o público com sua trama envolvente e performances impecáveis, reafirmando o compromisso do Renaissance em oferecer experiências teatrais inesquecíveis.
Leia também: Relembre a peça “Bibi Canta e Conta Piaf”, sucesso no Teatro Renaissance
Foi a volta triunfante de Beatriz Segall
Depois de uma bem-sucedida temporada, Beatriz Segall, uma das grandes damas do teatro brasileiro, decidiu inovar e trazer de volta uma tradição esquecida: as duplas sessões aos sábados. A atriz percebeu que muitos espectadores evitavam o teatro por causa do horário noturno e, com isso, introduziu uma sessão extra às 17h30, além do horário tradicional das 21h. A novidade foi recebida com entusiasmo, conquistando um novo público que prefere aproveitar o teatro mais cedo e ter a noite livre para outras programações.
Marcos Caruso e Rita Elmôr: Talentos em ascensão
A montagem de “Estórias Roubadas” trouxe também uma parceria de grande sucesso entre Beatriz Segall e Marcos Caruso, que, com sua abordagem inteligente, conseguiu dar vida ao texto de forma marcante. Caruso, conhecido por seu trabalho sensível e detalhista, foi a escolha certeira de Beatriz para essa peça.
Outra grande aposta de Beatriz foi a então jovem atriz Rita Elmôr, que compartilha o palco do Renaissance com a veterana. Antes de “Estórias Roubadas”, Rita havia atuado apenas no monólogo “Que Mistérios Tem Clarice”, mas conquistou Beatriz com sua energia vibrante e sensibilidade única. “Ela é viva, alegre e tem uma intensidade interior que enriquece sua interpretação”, elogia Beatriz.
A Trama
Baseada na obra do dramaturgo americano Donald Margulies, “Estórias Roubadas” explorava o relacionamento entre duas personagens complexas: Ruth Steiner, uma renomada escritora e professora universitária, e sua jovem aluna e assistente, Lisa Morrison, aspirante a escritora. Ao longo de seis anos, o público acompanha o desenvolvimento dessa relação, que começa com a admiração incondicional de Lisa por Ruth, e se transforma em uma conexão íntima e tensa, tanto no âmbito pessoal quanto profissional.
O tema central da peça – a tênue linha entre plágio, influência e homenagem – trazia à tona discussões profundas sobre ética, criatividade e as complexidades das relações humanas no meio literário. O embate final entre as duas personagens é o ápice de uma relação marcada por conflitos e admirações.
Leia também: Lembre da peça “Um Certo Olhar – Pessoa Lorca”, de Raul Cortez
O Teatro Renaissance
Inaugurado em 1999, o Teatro Renaissance é um espaço cultural que abrange uma ampla gama de expressões cênicas. Sendo assim, ao longo dos anos, apresentamos teatro de prosa, música popular, música erudita e dança, oferecendo espetáculos com diversas temáticas e abordagens sobre as relações humanas.
Estamos localizados na Alameda Santos, 2.233, no bairro dos Jardins, em São Paulo e possuímos mais de 20 anos de história, proporcionando uma programação semanal com variadas apresentações em nosso palco.
Com uma capacidade para 440 pessoas, contando com 420 poltronas numeradas e oito espaços para cadeirantes (equivalente a 16 poltronas), nosso teatro acolhe um público diversificado e fiel.
Às sextas-feiras são marcadas por apresentações de stand-up comedy, atraindo fãs de humor para shows às 23h59. Nos fins de semana, é a vez de grandes atores e atrizes protagonizarem peças de dramaturgos de todo o mundo, proporcionando momentos marcantes em nosso palco. Fique por dentro dos nossos espetáculos seguindo o nosso perfil no Instagram e a nossa página no Facebook.
