Ministério da Cultura e Volkswagen Financial Services apresentam
Leonardo Brício e Kadu Garcia em DOM QUIXOTE
Da obra de Miguel de Cervantes, Livre adaptação de Geraldo Carneiro
Direção de Fernando Philbert
A peça faz uma leitura contemporânea dos desafios e perigos enfrentados por Dom Quixote: cavalos e lanças, moinhos de vento e dragões se apresentam hoje na forma de grandes metrópoles e a luta para sobreviver em meio a uma profusão de crises, smartphones e superpopulação. Mas nós, novos Quixotes das grandes cidades, seguimos movidos pela capacidade de sonhar, pelo amor, pela empatia e a busca pela felicidade.
DURAÇÃO: 80 min. / CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: livre
GÊNERO: drama poético
SOBRE DOM QUIXOTE DE LA MANCHA
Criado por Miguel de Cervantes (1547-1616) como uma sátira aos romances de cavalaria da época, a obra narra as aventuras e desventuras de Dom Quixote, homem de meia idade que, de tanto ler romances de cavalaria, decide se tornar um cavaleiro andante. Munido de uma armadura enferrujada e um cavalo, recruta Sancho Pança como seu fiel escudeiro. Quase tudo em sua jornada é fruto de sua imaginação: luta contra moinhos de vento que pensa serem dragões e vive em busca da amada Dulcineia, mais uma invenção de sua mente sonhadora.
DOM QUIXOTE, com 126 capítulos publicados em duas partes – a primeira em 1605 e a segunda em 1615 -, tornou-se a maior obra da literatura espanhola, o segundo livro mais lido da História, e o terceiro mais traduzido do mundo, além de ser considerado por muitos como o primeiro romance moderno. Salvador Dali, Pablo Picasso, Carlos Drummond de Andrade, Machado de Assis, Cândido Portinari e tantos outros artistas se inspiraram em DOM QUIXOTE, obra que tem se mostrado atual por tratar de temas universais e profundos do ser humano.
O NOSSO DOM QUIXOTE
Mas agora, em 2023, os desafios e perigos já não se apresentam sob a forma de cavalos ou lanças, tampouco moinhos de vento ou dragões. Em seu lugar, grandes metrópoles e a luta para sobreviver em meio a uma profusão de crises, smartphones e superpopulação. Ainda assim, nós, novos Quixotes nas grandes cidades, seguimos movidos pela capacidade de sonhar, pelo amor, pela empatia e a busca pela felicidade que Cervantes retratou. nos 126 capítulos da maior obra de ficção de todos os tempos.
A MONTAGEM
“Todos nós, em algum momento da vida, nos miramos na figura poética do cavaleiro da triste figura e nos reconhecemos combatendo dragões, gigantes invisíveis em moinhos de vento. Está em nosso coração humano o sonho de se aventurar em combates pelo amor e a justiça. Quantas vezes nos perdemos de nós mesmos nestes combates? Quantas vezes nossa lucidez se desfaz na névoa de ilusões que nos golpeam forte a ponto de nos derrubar? É sobre este coração de Dom Quixote que o espetáculo lança o olhar e, claro, o coração.”, reflete o diretor, Fernando Philbert.
A montagem substitui elementos tradicionais da história original por outros que se aproximam dos nossos tempos, numa abordagem contemporânea e esteticamente moderna. O cenário de Natalia Lana ocupa o palco com tecidos gigantes que remetem a grandes velas de um navio. Espalhados pela cena, cordas e elementos metálicos remetem a equipamentos de navegação. Há projeções que retratam os variados desafios enfrentados pela dupla, e também elementos circenses trazidos pelo ator e palhaço Kadu Garcia, que vive o fiel escudeiro Sancho Pança.
“Neste ano que completo 60 anos de vida, viver Quixote, um homem no outono de sua existência, que sonha endireitar tudo que está torto no mundo, mostrando seu amor aos seus semelhantes, me enche de esperança de que, através da arte, possamos mudar minimamente nosso planeta tão maltratado e cheio de injustiças.”, comemora Leonardo Brício.
“Dom Quixote é um marco da literatura mundial, um personagem riquíssimo, profundo, que vive nessa parceria com Sancho uma experiência de vínculo muito bonita, apoiada na confiança, no cuidado, que é um foco da nossa dramaturgia. Nesse momento do nosso país e do mundo, queremos falar sobre essa fé inabalável no que se acredita, e as medidas disso. Em que medida essa fé pode nos afastar da realidade? Como ter fé no que se acredita sem se perder da realidade?”, completa Kadu Garcia.
FICHA TÉCNICA
Texto: Miguel de Cervantes
Adaptação: Geraldo Carneiro
Direção: Fernando Philbert
Interpretação: Leonardo Brício e Kadu Garcia
Cenário: Natália Lana
Figurinos: Karen Brusttolin
Direção Musical e Trilha Original: Marcelo Alonso Neves
Iluminação: Vilmar Olos
Direção Musical: Maíra Freitas
Visagismo: Vini Kilesse
Videografismo e arte gráfica: ORLATOONS
Diretora Assistente: Glauce Guima
Direção de produção: Carlos Grun
Realização: Bem Legal Produções
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
Apresentado por: Volkswagen Financial Services
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GERALDO CARNEIRO
Sexto ocupante da Cadeira 24 da Academia Brasileira de Letras, Geraldo Carneiro é poeta, letrista e roteirista. Em 1968, iniciou com o músico mineiro Egberto Gismonti uma parceria que durou 12 anos. Foi também parceiro de Astor Piazolla, Tom Jobim, Wagner Tiso e Francis Hime. Na TV Globo, foi autor da minissérie “O sorriso do lagarto” e dos programas “Elas por elas”, “Terça Nobre” e “Brasil Especial”. Com o escritor João Ubaldo Ribeiro assinou adatações dos contos “O santo que não acreditava em Deus”, “O poder da arte da palavra” e ”A maldita”.
Assinou também as traduções de mais de uma dezena de peças, como “A tempestade” (The tempest) e “Uma peça como você gosta” (As you like it), de Shakespeare. No cinema, assinou os roteiros dos filmes “Eternamente Pagu”, de Norma Bengell, e “O judeu”, escrito com Millôr Fernandes. É autor de diversos livros e, em 2011, recebeu o prêmio Emmy Internacional, pela adaptação de da teleovela “O astro” para a TV Globo.
LEONARDO BRÍCIO
Formado n’O Tablado, ator com papéis de destaque em novelas, séries e teatro. Em mais de 40 anos de carreira, foi destaque nas produções ‘globais’ “Renascer” e “Rei do Gado”, de Benedito Ruy Barbosa; “Anjo Mau”, de Cassiano Gabus Mendes; “A Muralha”; “Da cor do pecado”; e “Rei David”, esta última na TV Record. Atualmente, vive um dos protagonistas da série “Arcanjo Renegado”, na TV Globo. No teatro, atuou em grandes produções como “Romeu e Julieta”, com direção de Moacyr Goes; “Péricles”, com direção de Ulisses Cruz; “Últimas Luas”, com Antônio Fagundes, entre outras.
KADU GARCIA
Atuou em mais de 25 espetáculos, foi dirigido por Aderbal Freire-Filho, Amir Haddad, Dani Barros, Vinicius Arneiro, Denise Stutz, Isabel Cavalcanti, André Paes Leme, Ivan Sugahara, Sura Berditchevsky e Juliana Jardim, entre outros. Pesquisa a palhaçaria desde 2005. No cinema, foi indicado ao prêmio Redentor de melhor ator no Festival de Cinema do Rio/2021 pelo longa-metragem “Mundo Novo”, de Alvaro Campos. Outras produções em que atuou são “Homem Onça”, de Vinicius Reis, e “Minha mãe é uma peça”, de Susana Garcia. Na TV, participou das séries “Sob Pressão” (TV Globo), “D.P.A.” (Gloob), “Nós” (Canal Brasil) e das novelas “A dona do pedaço” e “Deus salve o rei”, na TV Globo.
CARLOS GRUN / BEM LEGAL PRODUÇÕES
Em 18 anos de carreira, como produtor executivo e diretor de produção, realizou mais de 40 projetos, dentre eles: “Zé – Zenas Emprovisadas”, com Marcelo Adnet e Gregório Duvivier; “Renato Russo – a Peça”, com Bruce Gomlevksy; “Nós na Fita”, com Leandro Hassum e Marcius Melhem; “Os Ignorantes”, com Pedro Cardoso; “Outside”, com Letícia Spiller; “A Volta ao Lar”, com Tonico Pereira e Milhem Cortaz. É idealizador da peça SELFIE com Mateus Solano; produtor de “O Escândalo Philippe Dussaert”, com Marcos Caruso; “Mãe Fora da Caixa”, com Miá Mello; “Vocês Foram Maravilhosos”, com Marcos Veras; “Intimidade Indecente”, com Marcos Caruso e Eliane Giardini, com temporadas e turnês pelo Brasil e Portugal. Para 2023, além de “Dom Quixote”, prepara os inéditos “Diário de Um Louco”, com Milhem Cortaz, e “O Caso Martin Piche”, com Otávio Muller e Leticia Isnard.