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De 13/01 a 17/03

Flávia Garrafa em “Fale Mais Sobre Isso”

Flávia Garrafa reestreia monólogo cômico Fale Mais Sobre Isso com direção do seu irmão Pedro Garrafa. A atriz, que também é formada em psicologia, juntou as duas profissões para escrever Fale Mais Sobre Isso, espetáculo em que interpreta uma psicóloga e suas 4 pacientes.


Com 26 anos de carreira, este é o primeiro texto da atriz Flávia Garrafa, que discute com humor a capacidade e o desejo da mudança pessoal. Tendo como pano de fundo o consultório de uma psicoterapeuta onde passam quatro personagens, o texto discute e revela as angústias, dúvidas, questionamentos e o desconforto que leva cada paciente/personagem a procurar ajuda terapêutica.


A ideia original de juntar o universo da psicologia e do teatro em um monólogo cômico foi do diretor e namorado da Flávia, Pedro Vasconcelos, que conhecendo muito bem a atriz vislumbrou a possibilidade de ela escrever e interpretar a vida de cinco personagens em busca de mudanças. “É a realização de um desejo levar para o palco a junção dessas tão antagônicas profissões: psicóloga e atriz. O texto busca mostrar o lado da terapeuta, as falas das outras personagens acabam por esclarecer quem é a psicóloga, seus medos e questões”, conta a atriz e dramaturga.


Laura, a psicóloga, é uma mulher na casa dos quarenta anos que, como a maioria das mulheres, divide-se entre cuidar da família e da carreira. A plateia acompanha sob a ótica de Laura o atendimento de quatro pacientes – Sr. B, um jovem de trinta e poucos anos que tem a organização e a metodologia como seu lema de vida, a Sra. C, uma mulher que foi trocada por uma mais jovem e em vez de sentir tristeza sente alegria e fica culpada por isso, o Sr. D, um homem que acredita ser Deus e, por fim, Alice, uma senhorinha doce que nunca conseguiu falar o que realmente sente e se propõe a mudar com 78 anos.


Durante as sessões de terapia, é possível acompanhar a vida pessoal de Laura, seus problemas e resoluções que esbarram em seus atendimentos. “O espetáculo fala sobre mudar, a possibilidade de se transformar na vida, com terapia ou sem”, comenta o diretor Pedro Garrafa.


“Oscilando entre um stand-up e uma linha dramatúrgica, o espetáculo traz essa terapeuta para perto da plateia, fazendo com que eles se identifiquem com ela e com os pacientes… afinal, somos todos humanos, ansiamos por mudanças e um ótimo jeito de começar a mudar é rir de si mesmo”, finaliza Flávia.


Sobre Flávia Garrafa


Formada em Psicologia pela Universidade de São Paulo, Flávia estudou artes cênicas no teatro escola Célia Helena e no The Lee Strasberg Theatre Institute – New York. Atriz, diretora e dramaturga, Flávia participou de duas novelas na Rede Globo de Televisão, três séries para diferentes canais brasileiros, quatro longas-metragens no cinema e mais de 25 peças de sucesso na capital paulista. Com mais de 20 anos de experiência no ensino de teatro para jovens. Flávia se tornou uma referência neste ramo de atividade, unindo a psicologia à arte. Entres seus principais trabalhos se destacam: as novelas “Morde e Assopra” (2011) e “Amor Eterno Amor” (2012), o longa-metragem ” O candidato Honesto” (2014), a série “Surtadas na Yoga” (GNT 2013 e 2014). E as peças TOC TOC de Laurent Baffie, direção de Alexandre Reionecke, Paulo Francis Está Morto de Paulo Coronato e direção de Denise Weimberg; “Assim com Rose ” Contos de Mário de Andrade adaptados por Mario Vianna e direção Jairo Mattos; “Arsênico e Alfazema” De Joseph Kesselring e direção de Alexandre Reinecke; “Caras e Bocas” texto e direção de Angela Dip; “ A Gata Borralheira ” de Toni Brandão e direção de Débora Dubois; “ Há um Incêndio sob a Chuva Rala” de Vera Karam e direção de Ary França; “Guerra Na Casa Do João” de Toni Brandão e Débora Dubois;“Grogue” de Toni Brandão direção Débora Dubois –Indicação para melhor Atriz no Prêmio Coca Cola de Teatro Jovem e “Cuidado: Garoto Apaixonado” de Toni Brandão e direção de Débora Dubois -Indicação para o prêmio Mambembe e para o Prêmio APETESP de melhor atriz coadjuvante 1998.


Sobre Pedro Garrafa


Ator, dramaturgo, diretor e professor de teatro. Graduou-se Bacharel em Comunicação das Artes do Corpo pela PUC-SP em 2003. Desde 2004 se dedica ao ensino do teatro para jovens e à produção de espetáculos profissionais, constantemente voltados também à este público. Complementam ainda as suas atividades profissionais, alguns trabalhos em cinema digital, com destaque para o roteiro e direção do curta-metragem “OCOS!”, roteiro contemplado pelo edital do 14º Cultura Inglesa Festival de 2010. Entre seus últimos trabalhos em direção teatral e dramaturgia, se destacam: a dramaturgia e direção de “A MELHOR FATIA OU O QUE A DOROTHY QUER?” (2005), A direção de “OITO A ZERO, OS FUTEBÓIS DO PAÍS” (2008), de sua autoria junto a Ricardo Sawaya; “A GAROTA NÚMERO UM”(2009), espetáculo juvenil também de sua autoria, dirigido por Tatiane Daud; A direção do clássico “AS TRÊS IRMÃS” (2010), de Anton Tchékhov, com a Cia dos Desejos; A direção do espetáculo da Inevitável CIA “DESVIO” (2011), de Juliana Gonçalves; E a autoria e direção do juvenil “ENQUANTO O MUNDO EXPLODE” (2010), com o Grupo de Teatro Coceira. Dirigiu em 2012 o espetáculo “NEM SONHANDO”e, em 2014 estreou seu mais recente trabalho voltado ao público jovem “O ALVO”, ainda em cartaz em São Paulo.


FICHA TÉCNICA:


Ideia Original: Pedro Vasconcelos
Texto: Flávia Garrafa
Direção: Pedro Garrafa
Assistente de direção: Kuka Annunciato
Elenco: Flávia Garrafa
Iluminador: Matheus Heck e Pedro Garrafa
Cenário: assinado pelas arquitetas Llaneli e Friedemann e móveis da Especialista
Figurino: Carmela Coach de Imagem
Trilha Sonora: Diego Trindade
Direção de produção: Elemento Cultural
Fotógrafos: Lila Batista
Comunicação Visual: Elemento Cultural
Duração: 70 min/Classificação: 12 anos

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Sextas, sábados e domingos

IRENE RAVACHE EM “ALMA DESPEJADA”

Alma Despejada conta a história de Teresa, mulher de mais de 70 anos, que depois de morta faz a última visita à casa onde morava; a casa foi vendida e sua alma foi despejada. Teresa era professora, de classe média, e apaixonada por palavras. Teve dois filhos com Roberto, seu marido, homem simples e trabalhador que se tornou um empresário bem-sucedido.

Em sua derradeira visita, Teresa faz uma limpeza nas suas memórias para levar consigo só o essencial. Com bom humor e poesia, a personagem transita entre o passado e o presente e, ao rever suas relações e trajetória de vida, faz um retrato da sociedade e de fatos da história do Brasil.

A peça estreou em São Paulo, em setembro de 2019, estrelada por Irene Ravache, uma das maiores atrizes brasileiras, dirigida por Elias Andreato, diretor e ator importante do teatro paulistano.

Alma Despejada recebeu o prêmio Bibi Ferreira nas categorias de Melhor Texto para Andréa Bassitt, e Melhor Atriz para Irene Ravache. Em 2020, o texto foi impresso em livro, pela editora Giostri.

FICHA TÉCNICA

Com IRENE RAVACHE

Texto ANDRÉA BASSITT

Direção ELIAS ANDREATO

Cenário e Figurino FABIO NAMATAME

Iluminação HIRAM RAVACHE

Trilha Sonora GEORGE FREIRE E DANIEL GRAJEW

Violoncelo VANA BLOCK

Fotos JOÃO CALDAS FILHO

Direção de Produção e Assistência de Direção ANDRÉA BASSITT

Realização OASIS EMPREENDIMENTOS ARTÍSTICOS LTDA.

AUTORA

Andréa Bassitt – formada na Escola de Arte Dramática/USP.

Atriz e autora de ‘Operilda na Orquestra Amazônica’ (APCA e FEMSA) e ‘As Turca’, ‘Filhos do Brasil’ (Prêmio Shell de Melhor Música para Pedro Paulo Bogossian) e ‘As Favoritas do Rádio’, dirigidos por Regina Galdino.

É autora da peça ‘Alma Despejada’, com Irene Ravache, direção de Elias Andreato (Prêmios Bibi Ferreira de melhor texto e melhor atriz).

Por sete anos escreveu e atuou em dezenas de espetáculos para a série de concertos infantis Aprendiz de Maestro, sob a regência de João Maurício Galindo, na Sala São Paulo, todos com direção geral de Regina Galdino.

Escreveu os roteiros de espetáculos de dança para a Cia de Ivaldo Bertazzo: Mar de Gente (2007) e Próximo Passo (2017). E a biografia de Miguel Magno, O Pregador de Peças, lançada pela coleção Aplauso, em 2010.

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Sextas, sábados e domingos

DOM QUIXOTE

Ministério da Cultura e Volkswagen Financial Services apresentam

Leonardo Brício e Kadu Garcia em DOM QUIXOTE

Da obra de Miguel de Cervantes, Livre adaptação de Geraldo Carneiro

Direção de Fernando Philbert

A peça faz uma leitura contemporânea dos desafios e perigos enfrentados por Dom Quixote: cavalos e lanças, moinhos de vento e dragões se apresentam hoje na forma de grandes metrópoles e a luta para sobreviver em meio a uma profusão de crises, smartphones e superpopulação. Mas nós, novos Quixotes das grandes cidades, seguimos movidos pela capacidade de sonhar, pelo amor, pela empatia e a busca pela felicidade.

DURAÇÃO: 80 min. / CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: livre

GÊNERO: drama poético

SOBRE DOM QUIXOTE DE LA MANCHA

Criado por Miguel de Cervantes (1547-1616) como uma sátira aos romances de cavalaria da época, a obra narra as aventuras e desventuras de Dom Quixote, homem de meia idade que, de tanto ler romances de cavalaria, decide se tornar um cavaleiro andante. Munido de uma armadura enferrujada e um cavalo, recruta Sancho Pança como seu fiel escudeiro. Quase tudo em sua jornada é fruto de sua imaginação: luta contra moinhos de vento que pensa serem dragões e vive em busca da amada Dulcineia, mais uma invenção de sua mente sonhadora.

DOM QUIXOTE, com 126 capítulos publicados em duas partes – a primeira em 1605 e a segunda em 1615 -, tornou-se a maior obra da literatura espanhola, o segundo livro mais lido da História, e o terceiro mais traduzido do mundo, além de ser considerado por muitos como o primeiro romance moderno. Salvador Dali, Pablo Picasso, Carlos Drummond de Andrade, Machado de Assis, Cândido Portinari e tantos outros artistas se inspiraram em DOM QUIXOTE, obra que tem se mostrado atual por tratar de temas universais e profundos do ser humano.

O NOSSO DOM QUIXOTE

Mas agora, em 2023, os desafios e perigos já não se apresentam sob a forma de cavalos ou lanças, tampouco moinhos de vento ou dragões. Em seu lugar, grandes metrópoles e a luta para sobreviver em meio a uma profusão de crises, smartphones e superpopulação. Ainda assim, nós, novos Quixotes nas grandes cidades, seguimos movidos pela capacidade de sonhar, pelo amor, pela empatia e a busca pela felicidade que Cervantes retratou. nos 126 capítulos da maior obra de ficção de todos os tempos. 

A MONTAGEM

“Todos nós, em algum momento da vida, nos miramos na figura poética do cavaleiro da triste figura e nos reconhecemos combatendo dragões, gigantes invisíveis em moinhos de vento. Está em nosso coração humano o sonho de se aventurar em combates pelo amor e a justiça. Quantas vezes nos perdemos de nós mesmos nestes combates? Quantas vezes nossa lucidez se desfaz na névoa de ilusões que nos golpeam forte a ponto de nos derrubar? É sobre este coração de Dom Quixote que o espetáculo lança o olhar e, claro, o coração.”, reflete o diretor, Fernando Philbert.

A montagem substitui elementos tradicionais da história original por outros que se aproximam dos nossos tempos, numa abordagem contemporânea e esteticamente moderna. O cenário de Natalia Lana ocupa o palco com tecidos gigantes que remetem a grandes velas de um navio. Espalhados pela cena, cordas e elementos metálicos remetem a equipamentos de navegação. Há projeções que retratam os variados desafios enfrentados pela dupla, e também elementos circenses trazidos pelo ator e palhaço Kadu Garcia, que vive o fiel escudeiro Sancho Pança.

“Neste ano que completo 60 anos de vida, viver Quixote, um homem no outono de sua existência, que sonha endireitar tudo que está torto no mundo, mostrando seu amor aos seus semelhantes, me enche de esperança de que, através da arte, possamos mudar minimamente nosso planeta tão maltratado e cheio de injustiças.”, comemora Leonardo Brício.

“Dom Quixote é um marco da literatura mundial, um personagem riquíssimo, profundo, que vive nessa parceria com Sancho uma experiência de vínculo muito bonita, apoiada na confiança, no cuidado, que é um foco da nossa dramaturgia. Nesse momento do nosso país e do mundo, queremos falar sobre essa fé inabalável no que se acredita, e as medidas disso. Em que medida essa fé pode nos afastar da realidade? Como ter fé no que se acredita sem se perder da realidade?”, completa Kadu Garcia.

FICHA TÉCNICA

Texto: Miguel de Cervantes

Adaptação: Geraldo Carneiro

Direção: Fernando Philbert

Interpretação: Leonardo Brício e Kadu Garcia

Cenário: Natália Lana

Figurinos: Karen Brusttolin

Direção Musical e Trilha Original: Marcelo Alonso Neves

Iluminação: Vilmar Olos

Direção Musical: Maíra Freitas

Visagismo: Vini Kilesse

Videografismo e arte gráfica: ORLATOONS

Diretora Assistente: Glauce Guima

Direção de produção: Carlos Grun

Realização: Bem Legal Produções

Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany

Apresentado por: Volkswagen Financial Services

(www.vwfs.com.br / www.instagram.com.br/vwfsbrasil / www.facebook.com/vwfsbrasil)

GERALDO CARNEIRO

Sexto ocupante da Cadeira 24 da Academia Brasileira de Letras, Geraldo Carneiro é poeta, letrista e roteirista. Em 1968, iniciou com o músico mineiro Egberto Gismonti uma parceria que durou 12 anos. Foi também parceiro de Astor Piazolla, Tom Jobim, Wagner Tiso e Francis Hime. Na TV Globo, foi autor da minissérie “O sorriso do lagarto” e dos programas “Elas por elas”, “Terça Nobre” e “Brasil Especial”. Com o escritor João Ubaldo Ribeiro assinou adatações dos contos “O santo que não acreditava em Deus”, “O poder da arte da palavra” e ”A maldita”.

Assinou também as traduções de mais de uma dezena de peças, como “A tempestade” (The tempest) e “Uma peça como você gosta” (As you like it), de Shakespeare. No cinema, assinou os roteiros dos filmes “Eternamente Pagu”, de Norma Bengell, e “O judeu”, escrito com Millôr Fernandes. É autor de diversos livros e, em 2011, recebeu o prêmio Emmy Internacional, pela adaptação de da teleovela “O astro” para a TV Globo.

LEONARDO BRÍCIO

Formado n’O Tablado, ator com papéis de destaque em novelas, séries e teatro. Em mais de 40 anos de carreira, foi destaque nas produções ‘globais’ “Renascer” e “Rei do Gado”, de Benedito Ruy Barbosa; “Anjo Mau”, de Cassiano Gabus Mendes; “A Muralha”; “Da cor do pecado”; e “Rei David”, esta última na TV Record. Atualmente, vive um dos protagonistas da série “Arcanjo Renegado”, na TV Globo. No teatro, atuou em grandes produções como “Romeu e Julieta”, com direção de Moacyr Goes; “Péricles”, com direção de Ulisses Cruz; “Últimas Luas”, com Antônio Fagundes, entre outras.

KADU GARCIA

Atuou em mais de 25 espetáculos, foi dirigido por Aderbal Freire-Filho, Amir Haddad, Dani Barros, Vinicius Arneiro, Denise Stutz, Isabel Cavalcanti, André Paes Leme, Ivan Sugahara, Sura Berditchevsky e Juliana Jardim, entre outros. Pesquisa a palhaçaria desde 2005. No cinema, foi indicado ao prêmio Redentor de melhor ator no Festival de Cinema do Rio/2021 pelo longa-metragem “Mundo Novo”, de Alvaro Campos. Outras produções em que atuou são “Homem Onça”, de Vinicius Reis, e “Minha mãe é uma peça”, de Susana Garcia. Na TV, participou das séries “Sob Pressão” (TV Globo), “D.P.A.” (Gloob), “Nós” (Canal Brasil) e das novelas “A dona do pedaço” e “Deus salve o rei”, na TV Globo.

CARLOS GRUN / BEM LEGAL PRODUÇÕES

Em 18 anos de carreira, como produtor executivo e diretor de produção, realizou mais de 40 projetos, dentre eles: “Zé – Zenas Emprovisadas”, com Marcelo Adnet e Gregório Duvivier; “Renato Russo – a Peça”, com Bruce Gomlevksy; “Nós na Fita”, com Leandro Hassum e Marcius Melhem; “Os Ignorantes”, com Pedro Cardoso; “Outside”, com Letícia Spiller; “A Volta ao Lar”, com Tonico Pereira e Milhem Cortaz. É idealizador da peça SELFIE com Mateus Solano; produtor de “O Escândalo Philippe Dussaert”, com Marcos Caruso; “Mãe Fora da Caixa”, com Miá Mello; “Vocês Foram Maravilhosos”, com Marcos Veras; “Intimidade Indecente”, com Marcos Caruso e Eliane Giardini, com temporadas e turnês pelo Brasil e Portugal. Para 2023, além de “Dom Quixote”, prepara os inéditos “Diário de Um Louco”, com Milhem Cortaz, e “O Caso Martin Piche”, com Otávio Muller e Leticia Isnard.