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Em cartaz em agosto e setembro

NORMA

O sucesso se repete 20 anos depois. Com direção de Guilherme Piva, ‘Norma’ traz Nívea Maria e Daniel Rocha nos papeis principais, com produção de Joana Motta e Edgard Jordão. O texto de Dora Castellar e Tônio Carvalho fala sobre Norma e Renato. Dois seres humanos que se movimentam de forma muito diversa pela vida. Ela é rígida, segue padrões, “leis”, códigos. Ele se permite correr riscos, fazer escolhas, mudar, renascer. A peça teve sua primeira versão em 2002 e percorreu o país por mais de quatro anos, com grande sucesso de crítica e público, marcando a história do teatro nacional. 


O texto mostra-se ainda mais atual, pois reafirma o poder transformador do acolhimento, da escuta, do amor. Duas pessoas machucadas pela vida se cruzam, se enxergam e tentam expurgar seus medos e fraturas, compreender o outro com todas suas incoerências e complexidades. “Duas dores se encontram para falar de um amor. É preciso ir fundo para enfrentar medos, preconceitos, crenças negativas, cascas que colocamos durante a vida para nos protegermos. Isso é muito lindo nessa peça, os personagens se afetam, se provocam até acontecer essa transformação. É uma peça que fala de amor e superação”, explica Piva. 


O espetáculo gerou uma identificação de todos os perfis de público, devido à universalidade do tema. “Ele fala sobre a liberdade de dialogar com o outro, expondo pensamentos, sentimentos, emoções, raivas, impulsos, sofrimentos, como em uma montanha-russa que nos ajuda, no final, a cair na real, ficar em paz, nos sentindo mais leves”, exalta Nívea. “Ele tem uma mensagem muito clara: viva e seja feliz, não devemos estar presos a conceitos e a ninguém’, vibra Daniel Rocha. 


Norma e Renato


Completamente solitária, Norma está no apartamento que acabou de alugar, quando conhece Renato, antigo inquilino do imóvel que aparece para pedir a ela que informe seu novo endereço e telefone aos que o procurarem. A liberdade de Renato incomoda Norma, as diferenças começam a vir à tona e o embate é inevitável. Mas expurgar as dores é também liberdade. E no decorrer do espetáculo revelações surpreendentes mudam os destinos dos personagens e novas possibilidades nascem do que antes parecia ser apenas o vazio. “Não somos uma coisa só. Passamos por milhares de sentimentos contraditórios a cada dia. E isso é o que mais procuro em um texto, falar do ser humano com sua montanha russa de emoções é também uma possibilidade de redenção”, enaltece Piva. 


O espetáculo nasceu de um engano. Certo dia, um dos autores, Tônio Carvalho, discou um número errado, sendo hostilizado pela mulher que estava do outro lado da linha. Ele divagou sobre que tipo de vida levaria essa pessoa para ser tão dura. Imaginou então uma mulher em crise e teve a ideia de batizá-la de Norma. E Renato aparece na vida dela justamente representando essa possibilidade de “renascimento”.


Guilherme Piva não esconde o entusiasmo de trabalhar com Nívea Maria e Daniel Rocha. “Esse é o desafio que eu mais gosto. Por ser ator, o foco do meu trabalho como diretor é o ator e toda a gama de sentimentos que ele consegue atingir. E estou com uma dupla de atores muito potente, que me instigam bastante, e que estão prontos e sedentos por esse mergulho”, vibra. Nívea também vibra com seu retorno aos palcos. “Meu maior desafio, como em todos os trabalhos que eu faço como atriz, é que o público veja a verdade das emoções, de tudo que esse trabalho vai me exigir, que ele esqueça a Nívea Maria e veja a Norma em mim”, explica Nívea. Daniel Rocha complementa: “O maior desafio como ator são as nuances da personagem, a dor de cada um, precisamos acessar isso com muita sensibilidade, não é algo que explode, é mais dolorido, difícil de externar”. 


Falar de amor, de liberdade é necessário, cada vez mais urgente. Ouvir o outro, respeitar as diferenças, dialogar. Só assim é possível transformar, renascer, abandonar as normas que engessam. Essa é a mensagem de um espetáculo que tocou as plateias brasileiras há mais de duas décadas e está pronto para provocar novas emoções. 

Ficha Técnica
Elenco – Nívea Maria e Daniel Rocha
Direção – Guilherme Piva 
Cenário – Ronald Teixeira
Designer de luz – Ana Luzia de Simoni
Figurinos – Bia Salgado
Visagismo – Fernando Ocazione
Produção Geral – Joana Motta e Edgard Jordão
Fotos – Léo Aversa
Designer – Alexandre Furtado 
Marketing Cultural – Gheu Tiberio

Classificação indicativa: 10 anos / Duração: 80 min

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Em cartaz até junho

INTIMIDADE INDECENTE

INTIMIDADE INDECENTE, reunindo Eliane Giardini e Marcos Caruso sob direção de Guilherme Leme Garcia, num dos maiores sucessos da dramaturga paulistana Leilah Assumpção. 

A química desta dupla de atores é testada e aprovada pelo público: em 2012, eles deram vida ao impagável casal Leleco e Muricy, da novela Avenida Brasil. “Há tempos temos vontade de dividir o palco. Após fazermos um casal na novela, essa vontade só aumentou. Impossível não aceitar o convite.”, vibra Marcos Caruso.

INTIMIDADE INDECENTE, na contramão das comédias românticas mais tradicionais, começa no episódio da separação de um casal por volta dos 60 anos de idade.

“A peça fala sobre quatro momentos muito emblemáticos da vida desse casal. Nosso primeiro movimento é apresentar esse casal na faixa dos 60 anos terminando um grande casamento, uma grande relação. E aí eles se reencontram durante as próximas décadas. É um casamento que não termina, uma separação que não dá certo. É sobre esse casal que tem uma afinidade tão grande que continua junto pro resto da vida, independente do estado civil ou da condição geográfica.”, conta Eliane Giardini.

SINOPSE

Mariano (Marcos Caruso) e Roberta (Eliane Giardini) formam um casal sessentão desgastado pela mesmice da rotina. O desejo esfriou, o sexo falta e a implicância mútua sobra. Ávidos por novas experiências, entendem que não há mais porque ficar juntos.

Acontece que, como num efeito bumerangue, a vida insiste em devolver um ao outro. E é nessas idas e vindas que, aos poucos, os dois descobrem-se os maiores cúmplices. O sentimento, ainda vivo e sólido, faz com que se entendam mais do que com qualquer outra pessoa de fora. Assim, conforme os anos vão passando, resistem cada vez menos à presença do outro em sua vida novamente.

A MONTAGEM

Na cena, apenas um grande sofá ocupa o palco. Não há trocas de roupa ou cenário. Dispensando artifícios, os dois atores constroem o envelhecimento de seus personagens se valendo basicamente do seu trabalho de interpretação. 

“O envelhecimento dos 60 aos 90 anos sem utilizarmos maquiagem, troca de figurino e sem saírmos de cena, essa passagem do tempo à vista do público, com mudança física e vocal, é o que mais fascina o espectador.”, conta Marcos Caruso.

FICHA TÉCNICA

Texto: Leilah Assumpção

Direção: Guilherme Leme Garcia

Elenco: Eliane Giardini e Marcos Caruso

Cenografia: Aurora dos Campos

Luz: Tomás Ribas

Direção Musical: Aline Meyer

Fotografia e Vídeos: Eduardo Chamon

Mídias Sociais: Imersa

Produção: Plano 6 e Bem Legal Produções

Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany 

LEILAH ASSUMPÇÃO – autora

Dramaturga há mais de 40 anos, Leilah Assunção é conhecida por voltar sua atenção em especial aos temas dedicados à mulher e à sua situação na sociedade. Fala Baixo Senão Eu Grito, sua peça de estreia, em 1969, permitiu a Marília Pêra brilhar no papel principal, valendo-lhe alguns dos prêmios mais importantes do Brasil – Molière e APCT (Associação Paulista de Críticos Teatrais), além de montagens em diferentes países – França, Bélgica, Portugal, Cuba e toda a América Latina.

Desde então, a autora escreveu quase uma peça por ano, sem contar os textos escritos para a televisão. Atualmente, confessa que, apesar de toda esta trajetória de sucessos, foi com Intimidade Indecente que se sentiu amada pelo público pela primeira vez.

ELIANE GIARDINI – atriz

Iniciou sua carreira aos dezessete anos, em um grupo de teatro onde conheceu o também ator e futuro marido Paulo Betti. Os dois participaram de um festival de teatro amador com O Pagador de Promessas e foram premiados com uma bolsa de estudos na EAD – Escola de Arte Dramática da USP, e se mudaram para São Paulo. Tiveram aulas com o diretor Celso Nunes e entraram para um grupo de teatro. Até que Celso contratou o grupo para ajudar a montar uma escola de teatro para os alunos da Unicamp, em Campinas. Essa passagem desencadeou a estreia de Eliane na televisão – a atriz participou do programa Grupo, na TV Tupi, em 1981, com supervisão de Antonio Abujamra, que por sua vez a convidou para atuar em Ninho da Serpente, de Jorge Andrade, na TV Bandeirantes, em 1982.

Eliane se mudou para o Rio de Janeiro em 1985 e foi para a (hoje extinta) TV Manchete, onde conheceu os diretores Denise Saraceni e Luiz Fernando Carvalho na novela Helena (1986), de Mário Prata. Com a volta de Denise para a TV Globo, a diretora convidou Eliane integrar o elenco da minissérie Desejo (1990). No mesmo ano, a atriz fez sua primeira novela na emissora, Felicidade, de Manoel Carlos. Em 1993, alcançou grande sucesso na novela Renascer, vivendo a personagem Dona Patroa, ao lado de Herson Capri. 

Na sequência, vieram muitos trabalhos na teledramaturgia, nas novelas Explode Coração; A Indomada; Andando nas Nuvens; a Nazira de O Clone, que lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz pela APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte; América; Cobras & Lagartos; Eterna Magia; Caminho das Índias; Tempos Modernos; a personagem cômica Muricy, par romântico de Marcos Caruso em Avenida Brasil; Amor à Vida; Êta Mundo Bom!; O Outro Lado do Paraíso; Órfãos da Terra. Atuou ainda nas séries Capitu; Dois Irmãos; Os Maias; A Casa das Sete Mulheres; Lara com Z. Ganhou por duas vezes o Prêmio Melhores do Ano, pelas novelas O Clone e Avenida Brasil. Ganhou ainda, diversas vezes, os prêmios Extra, Quem, Contigo, Qualidade Brasil por seu trabalho na teledramaturgia. 

No teatro, atuou nos anos 1970 nas peças Victor ou As Crianças no Poder; Os Iks; O Processo; Cerimônia por um Negro Assassinado; A Vida É Sonho; Na Carreira do Divino. Nos anos 1980 em A Aurora da Minha Vida; Com a Pulga Atrás da Orelha; O Amigo da Onça; Perversidade Sexual em Chicago. Nos anos 90 em A Fera na Selva; Querida Mamãe; A Dama do Cerrado; Por um Novo Incêndio Romântico. E a partir dos anos 2.000 em A Memória da Água; Tarsila; O Mundo dos Esquecidos; Édipo Rei; A Peça do Casamento; e atualmente Intimidade Indecente.

No cinema, recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Gramado pelo filme O Amor Está no Ar; Troféu Redentor de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival Internacional de Cinema do Rio e no Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro por Deslembro. Em 2010, dirigiu seu primeiro curta-metragem, Filtro de Papel. 

MARCOS CARUSO – ator

Marcos Caruso atuou em mais de 35 peças teatrais de sucessos longevos no Brasil assim como em Portugal, uma dezena de vezes. Em 2017, recebeu 7 prêmios de Melhor Ator, entre eles Shell, APTR e Cesgranrio por O Escândalo Philippe Dussaert.

É autor de 10 textos, entre eles o fenômeno Trair e Coçar é só Começar, que completou 34 anos em cartaz em 2019, sendo interrompido apenas pela pandemia. A peça integrou várias edições do Guinness Book como recordista da temporada mais longa, e já foi adaptada para o cinema com direção de Moacyr Goes, e para a TV em série de duas temporadas com roteiro do próprio Caruso, exibida pelo canal Multishow e que em setembro irá estrear em Lisboa.  

Por Sua Excelência o Candidato ganhou o Prêmio Molière de Melhor Autor, e em 1993 os Prêmios Shell e Mambembe por Porca Miséria.

Dirigiu as peças S.O.S. Brasil e Brasil S.A., ambas de autoria do empresário Antônio Ermírio de Moraes (1928-2014). Dirigiu ainda Família Lyons, de Nicky Silver, indicada aos Prêmios Shell e Cesgranrio, com Rogerio Fróes e Suzana Faini à frente do elenco; e Selfie, peça de enorme sucesso com Mateus Solano e Miguel Thiré que, depois de longas temporadas no Rio e em São Paulo, também excursionou por Portugal. 

Na TV, atuou em mais de 30 produções, entre elas as novelas Avenida Brasil, Éramos Seis, A Regra do Jogo, Mulheres Apaixonadas, Páginas da Vida, Cordel Encantado, Jóia Rara, a nova versão da Escolinha do Professor Raimundo (como Seu Peru, personagem de Orlando Drummond na versão original); as séries Chapa Quente, O Canto da Sereia, entre outras tantas, na TV Globo. Escreveu as novelas Braço de Ferro e Ana Raio e Zé Trovão (a primeira e única novela itinerante da teledramaturgia brasileira, exibida na extinta TV Manchete), e dirigiu o programa Fala Dercy, no SBT, com Dercy Gonçalves.

No cinema, atuou em mais de 10 filmes, entre eles Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Andre Klotzel; Polaroides Urbanas, de Miguel Falabella; Irma Vap – o retorno, de Carla Camurati; e recentemente em Obra Prima, de Daniel Filho; Operações Especiais, de Tomás Portella; e O Escaravelho do Diabo, de Carlo Milani. Escreveu quatro roteiros, entre eles O Casamento de Romeu e Julieta, dirigido por Bruno Barreto.

GUILHERME LEME – diretor

Guilherme Leme estudou teatro na PUC-SP. Fez cursos de dança com Ivaldo Bertazzo, Maria Duchenes e Sônia Mota. Em Nova Iorque, fez cursos de música, dança, mímica e teatro. No início de sua carreira, ajudou a fundar a Companhia de Teatro São Paulo Brasil e participou de festivais em todo o país. Nos palcos, além de atuar, Guilherme produziu diversos espetáculos, como Decadência, Eduardo II, Felizes da Vida, entre outros. São mais de 30 anos de carreira, e diversas novelas e minisséries, entre elas Bambolê, Bebê a Bordo, Que Rei Sou Eu?, Vamp, Perigosas Peruas e De Corpo e Alma. Integrou ainda o elenco da série infantil Caça Talentos e da série teen Malhação, esta última no ano 2000. Em 2011, participou da novela Insensato Coração. Após 5 anos afastado das telinhas, Guilherme retornou às novelas em A Terra Prometida, da Rede Record. No cinema, atuou nos filmes Benjamim, Erotique e Anjos da Noite. Por este último, ganhou o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante no Festival de Gramado.

No teatro, interpretou o personagem Meursault no monólogo O Estrangeiro, baseado na obra de Albert Camus. Fez parte também do elenco de Rock in Rio – O Musical.

Atualmente, tem se destacado dirigindo peças teatrais, entre elas Quarttet; Rock Antygona; Laranja Azul; O Matador de Santas; Shirley Valentine; Filha, Mãe, Avó e P…; Billdog; O Nó do Coração; Trágica.3; Fatal; Genderless – Um Corpo Fora da Lei; O Olho de Vidro; Um Pai – Puzzle; Romeu & Julieta, O Musical; A Peste; Merlin e Arthur, Um Sonho de Liberdade; e agora Intimidade Indecente.

PLANO 6 e BEM LEGAL PRODUÇÕES – produção

A produção original do espetáculo é da portuguesa Plano 6, responsável por levar os maiores artistas brasileiros a Portugal. Dentre seus parceiros, destacam-se Antônio Fagundes, Cláudia Raia, Mateus Solano, Cissa Guimarães, Mônica Martelli, Heloísa Perissé e, claro, Marcos Caruso. A Plano 6 convida agora a Bem Legal Produções, de Carlos Grun, parceira em diversos projetos e responsável por sucessos como Selfie, com Mateus Solano; O Escândalo Philippe Dussaert, com Marcos Caruso; Mãe Fora da Caixa, com Miá Mello; entre outras produções em 20 anos de carreira.

Classificação – 14 anos 

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De janeiro a março

INVISÍVEL

O renomado autor Moisés Bittencourt traz para os palcos de São Paulo a impactante peça “INVISÍVEL”, um monólogo que mergulha nas complexidades de um relacionamento abusivo entre dois homens interpretado por João Côrtes. A trama destaca a história de Eduardo, cuja vida é marcada por uma convivência dolorosa com seu parceiro, Michel. 

Eduardo vive em silêncio, suportando violência física e psicológica, uma realidade que se agrava quando o casal decide morar junto. Após muito tempo sofrendo em silêncio, Eduardo toma a corajosa decisão de denunciar seu agressor, levando o caso às autoridades. No entanto, o descaso e o preconceito, que deveriam ser combatidos, criam uma barreira entre o grito de socorro e o medo de se expor, perpetuando a violência. 

“Interpretar o papel de Eduardo é um desafio e é necessário. Abordarmos questões como a homofobia e a violência em relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo é crucial. Assim, ‘INVISÍVEL’ é um chamado à conscientização e empatia”, comenta o ator João Côrtes, indicado ao Prêmio Fita 2023 como Melhor Ator do Ano. 

A peça aborda temas urgentes e atuais, levantando questões como a vergonha e o medo de denunciar, a falta de apoio das autoridades e a fragilidade da vítima em relações tóxicas. “INVISÍVEL” não apenas denuncia, mas também convida o público a uma profunda reflexão sobre o comportamento humano nos dias de hoje. 

“O teatro tem o poder único de sensibilizar e provocar mudanças, e essa peça é um grito de socorro contra a violência em relacionamentos, especialmente entre casais do mesmo sexo. Afinal, a arte desempenha um papel crucial no enfrentamento da violência em uma sociedade machista e preconceituosa”, ressalta Bittencourt. 

Sobre o ator 

Com quase dez anos de uma carreira sólida e bem-sucedida como ator, tendo feito projetos nacionais e internacionais, protagonizado campanhas publicitárias de sucesso, 10 longa-metragens, novelas, curtas, séries para canais fechados (HBO, Sony, GNT) e abertos (Multishow, Globo), diversos espetáculos teatrais, João nos últimos três anos vem se solidificando como roteirista, diretor e produtor.  

Em 2018, escreveu o longa-metragem “Nas Mãos de Quem Me Leva”, e em 2019 produziu e dirigiu o filme, de forma 100% independente. Ainda em 2019 escreveu o roteiro do curta-metragem LGBTQIA+ “Flush”, o qual também estrelou como ator. Ambos os filmes foram multipremiados em festivais pelo mundo, incluindo prêmios de roteiro, direção e atuação.  

João segue desenvolvendo roteiros para todos os formatos de conteúdo dirigindo, produzindo, além de continuar trabalhando como ator. 

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Janeiro a Março

QUANDO EU FOR MÃE QUERO AMAR DESSE JEITO

UMA COMÉDIA CHEIA DE VENENO

COMPLETANDO 57 ANOS DE CARREIRA, VERA FISCHER, RETORNA À CENA, COM TEXTO INÉDITO DE EDUARDO BAKR E DIREÇÃO DO PREMIADO TADEU AGUIAR.

Depois de uma turnê de extremo sucesso, o espetáculo retorna a São Paulo em janeiro de 2024.

“A peça coloca uma lente de aumento sobre sentimentos e sensações de cada um dos personagens. Destaco no texto o exagero sobre os pensamentos, desejos e motivações”, conta o autor Eduardo Bakr. 

Vera Fischer é dona Dulce Carmona, uma septuagenária que recebe a noticia de que seu único filho, Lauro (Rafael Sardão), vai se casar com uma mulher que ela não conhece (Marta Paret). A partir daí, a comédia mostra a luta de uma mãe obcecada para dar ao filho um futuro digno de sua “classe social”. A aristocrática Dona Dulce Carmona entra numa guerra com a noiva do filho para manter a imagem da família. 

Conhecido pela direção de grandes musicais, como A COR PÚRPURA; BIBI, UMA BIDA EM MUSICAL; QUASE NORMAL; 4 FACES DO AMOR; BEETLEJUICE, entre outros,   Tadeu Aguiar completa 43 anos de carreira encenando uma comédia ácida: “Além do amor materno, há outros amores permeando a peça: o amor do filho pela mãe, do homem pela mulher, da mulher pelo homem, e, até, pelos filhos que poderão vir. Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito mostra um pouco desse amor atávico, mais forte do que a gente”, detalha Tadeu. 

Recém completados 72 anos, Vera Fischer diz que ama fazer teatro e trabalhar: “Minha vida não faz sentido sem trabalho. Eu preciso do trabalho. Sou independente. Quero trabalhar até meus 100 anos, quero fazer uma festa maior e melhor do que a dos meus 50! É isso! Eu sou daquele tipo de pessoa que todos os dias comemora a vida!”. 

O figurino de Dani Vidal e Ney Madeira busca acentuar a personalidade dos personagens, oferecendo apoio a suas transformações ao longo do espetáculo. Uma paleta que vai do tom nude ao bordô intenso, marca a trajetória de Carmona, sendo utilizada a mesma paleta em gradação inversa para Gardênia. “Desta forma, buscamos posicionar gradativamente a noiva e futura esposa de Lauro, no lugar em que encontra Carmona, inicialmente”, conta Dani Vidal. “Lauro se mantém em posição intermediária mediando as duas intensas e queridas mulheres, marcado em tons de azul. Um contraste surpreendente será́ revelado na cena de casamento de Gardênia e Lauro, identificando os desejos reais das duas mulheres de sua vida”, especifica Ney Madeira. 

O cenário de Natália Lana ambienta o espetáculo em uma casa aristocrática com certa decadência. “Apesar de à primeira vista termos um cenário realista, buscamos quebras e cortes que simbolizam a força da relação entre estas duas mulheres que não medem esforços para atingir seus objetivos. Optamos pela paleta de cores carregada no dourado e vermelho para enfatizar ainda mais esta força”, afirma Natália. A luz de Daniela Sanchez pretende manter a atmosfera de tensão constante. Com a luz é possível manipular quase que imperceptivelmente, através dos diferentes ângulos e recortes, as mudanças de cenas, num clima de mistério e suspense. Isso, sem perder a lado do humor ácido que a peça proporciona. A trilha sonora de Liliane Secco será́ toda original.” Faço uso de instrumentos virtuais, recurso que dispensa a participação de músicos ao vivo”, finaliza Secco. 

FICHA TÉCNICA 

Texto: Eduardo Bakr

Direção: Tadeu Aguiar

Elenco: Vera Fischer, Marta Paret e Rafael Sardão

Cenário: Natália Lana

Figurino: Ney Madeira e Dani Vidal

Desenho de Luz: Daniela Sanchez

Trilha Sonora Original: Liliane Secco

Assistência de Direção: Flavia Rinaldi                                                

Produção Executiva: Edgard Jordão                                                

Coordenação de Produção: Norma Thiré

Produção Geral: Estamos Aqui Produções Artísticas.

SERVIÇO 

QUANDO EU FOR MÃE QUERO AMAR DESSE JEITO 

Duração: 80 minutos

Gênero: Comédia

Classificação indicativa: 12 anos

@estamosaquiproducoes

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