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Apresentações realizadas entre:

De 06/08 a 29/10 de 2022

A FLOR DO MEU BEM QUERER

Juca de Oliveira relança um clássico de sua dramaturgia com texto atual e o mesmo senso de humor que utiliza questões políticas como mote.

A Flor do Meu Bem-Querer é uma comédia de costumes de Juca de Oliveira. Humana e extremamente realista, a peça retrata com sensibilidade o contraste entre o homem simples do campo e o corrompido político da capital. O jogo de intrigas e a perfeita carpintaria teatral fazem da peça um espetáculo sedutor e cativante.

A peça foi, inicialmente, montada em 2003 e teve temporada de muito sucesso no antigo Teatro Cultura Artística. Atualmente, ela foi reescrita pelo autor Juca de Oliveira, com todas as atualizações dos dias de hoje e promete trazer muitas risadas para o público do teatro nacional. Quase 20 anos depois, A Flor do Meu Bem-Querer quer fazer coro à retomada dos palcos brasileiros e promete boas gargalhadas.

A direção dessa nova montagem fica por conta de Léo Stefanini, que também cuida do cenário e interpreta o Senador Zé Otávio. Além de Léo, um grande elenco foi escalado. Confira abaixo o casting completo:

Nhô Roque: JUCA DE OLIVEIRA

Dos Anjos: ROSI CAMPOS

Senador Zé Otávio: LÉO STEFANINI

Chico Lima: FÁBIO HERFORD

Vanessa: BRUNA MIGLIORANZA

Flor: NATALLIA RODRIGUES

Jacinto: JÚLIO OLIVEIRA

Tati (locução em off): ANGELA DIPPE

A HISTÓRIA

Nhô Roque vive o drama da afilhada que engravida do Senador com poucas perspectivas de que o filho seja reconhecido pelo pai. A Fazenda Bem-Querer é vendida e eles têm que sair, o que é em si, uma enorme tragédia. Dos Anjos, como mulher responsável por Flor, potencializa os problemas de Nhô Roque porque o drama da afilhada a atinge com mais força.

O despejo da fazenda é a morte para ela. Flor concebeu um filho que não terá pai, se arrependeu, e sofre a discriminação de mãe solteira num mundo rural ainda conservador. O que fará com o menino sem um teto e sem qualquer trabalho para alimentá-lo?

Gosta de Jacinto, mas ele a rejeita quando o DNA revela a paternidade do Senador. Jacinto é apaixonado por Flor, mas vive o drama da aceitação. Tem medo de que a diferença de cultura entre ambos inviabilize a relação. Concebe um filho com Flor, tem a prova de que o filho é seu, mas sua insegurança o leva a vacilar e adulterar o exame de paternidade para fugir à responsabilidade.

Entre os caipiras até o cachorrinho Pitoco está choramingando pelas desgraças que farejou. O Senador Zé Otávio está numa campanha à reeleição ao Senado, com sérios problemas. Com o dinheiro congelado na Suíça tem poucas chances de realizar uma boa publicidade. É compelido a vender a fazenda da família para fazer caixa. Além disso, se preocupa com a indiscrição de suas namoradas. Vanessa gasta o dinheiro que lhe resta e se constitui numa ameaça caso os seus namoros venham a público. Tati, a secretária, é discreta, mas pode desandar.

Chico Lima estudou em Harvard, se preparou para a vida profissional e, no entanto, tem de se submeter ao autoritarismo megalomaníaco de um homem insensível e corrupto. Ama Vanessa em silêncio já que ela vive sob a proteção financeira de Zé Otávio. 

Vanessa é aviltada na sua relação de amante com o Senador, mantém um caso clandestino com Chico Lima, sem coragem para assumir, e quase morre degolada no elevador do comitê. Enfim, todos em crise, sem nenhuma razão para o riso, para a brincadeira. Todos estão amarrados às suas ansiedades e angústias. A situação é que é paradoxal e, portanto, engraçada. Quanto mais seriamente a comédia for representada, mais engraçada.

Caso queira ver essa peça mais uma vez em cartaz no Teatro Renaissance, entre em contato com o e-mail: atendimento@teatrorenaissance.com.br